Portarias remotas: vieram para ficar?
Portarias remotas: mais segura e eficiente, porém não indicada para todos os tipos de condomínio. Conheça um pouco mais sobre a portaria remota.
Um dos itens que gera mais preocupação nos condomínios é a questão da segurança. Com o número alto de circulação de pessoas, saber quem está dentro das dependências é primordial. Consequentemente as portarias é um dos itens que geram mais gastos com folha de pagamento. São responsáveis por controlar o acesso de pessoas e veículos e recebe atenção dos síndicos.
Com o alto custo para manter funcionários destinados a portaria e as inúmeras reclamações quanto aos serviços prestados por esse tipo de profissional, é cada vez mais comum que os condomínios optem pela portaria remota. De acordo com informações de empresas especializadas no ramo, o serviço de portaria remota pode gerar uma economia de até 60% das despesas com mão de obra para segurança. Outro dado favorável a esse novo tipo de portara é revelado por uma pesquisa da Guarnieri Segurança que aponta que cerca de 70% dos porteiros adormecem no turno da noite.
Porém, para realizar essa mudança, o síndico terá que investir em alguns equipamentos como instalação de câmeras de segurança, contratar uma operadora de internet exclusiva para o serviço, automatizar portões, entre outros itens mais sofisticados como leitor biométrico, interface de PABX, além de adquirir um gerador de energia para em caso de queda de luz o serviço não seja interrompido.
Em casos de assalto a primeira pessoa a ser rendida é o porteiro e o serviço remoto elimina essa possibilidade. A recepção passa a ser controlada por uma central a quilômetros de distância do condomínio.
Além do investimento inicial com equipamentos, o síndico terá que levar em conta algumas especificidades antes de escolher essa modalidade.
A empresa contratada, o preço dos equipamentos para instalação e principalmente o tamanho do condomínio. Isso porque alguns empreendimentos, como o caso dos novos condomínios clube, são muito grandes. Por terem muitas torres, é difícil a adaptação ao sistema devido ao número de pessoas que entram e saem.
Mesmo com a redução de custos, portarias remotas só devem ser escolhidas se forem funcionais para o prédio. Caso contrário, poderá ser perigosa, já que o morador deixa a chave de casa com um desconhecido.
Por: Guilherme de Paula Pires
Fonte: Viva o Condomínio